Nano-big Metamorfoses

 A metamorfose implica numa mudança, e nem sempre gostamos de mudanças, não é mesmo?

 Mudanças podem ser avaliadas como boas e ruins dentro de uma visão limitada, pois não há algo no mundo que seja 100% bom e 100% ruim. A experiência e dinâmica da vida não se enquadram rigidamente em um conceito tão polarizado, apesar da nossa mente tender a fazer isso. 

Sofrimento e felicidades, alegria e tristeza, são faces de uma mesma moeda e estão presentes em cada experiência que temos. Alguém que estava desempregado, por exemplo, pode se sentir triste por causa disso, mas logo se sentir feliz quando consegue um bom trabalho, e depois de algumas semanas se sentir insatisfeito porque o chefe é rude e muito exigente. Cada experiência, se você olhar com cuidado trás essa dualidade cíclica, pois reflete nossa mente. E nossa mente reage com base em sua experiência passada.

Mas e se pudermos tirar vantagem disso tudo? E se olharmos para o convite que cada uma dessas experiências trás para percebermos como reagimos à vida? E a partir daí escolhermos conscientemente fazer nano mudanças? 

A metamorfose para acontecer precisa que algo morra para que algo novo surja. Esse processo pode ser doloroso, mas libertador quando percebemos que algo dentro de nós passou de um estado de nano lagarta para nano borboleta. Algo se iluminou, e de nano em nano iluminações, um dia, se quisermos, podemos nos engajar num caminhos de revelar um estado de ser que está além dessa realidade cíclica e dual, além de nós mesmos como egos que se acham. Um estado que é como o lótus que nasce da lama, mas que ao florescer não está sujo dela. 

Tudo começa com uma intensão consciente de querer ir além de si mesmo.

Como identificar dentro de nós as nano lagartas? Há vários métodos. Mas para mim o mais importante é manter momentos de relaxamento, de quietude interna e atenção interna, pois vivemos constantemente nos expondo ao estresse, e mente estressada não tem combustível para se autoconhecer com amor, entrega e paciência. 

Olhando assim para dentro, nesse contexto de relaxamento do corpo e da mente, podemos permitir que esse estado de ser seja como nano encasulamentos de cura ou big ones, se você tiver tempo. Naturalmente, as nano borboletas começarão a surgir, pois a mente e o corpo quando em estado de profundo relaxamento tem o poder de se auto regenerar, de desatar os nós.

Como começar? Que tal quinze minutos por dia? Você pode escolher um momento tranquilo para isso, mais privativo. Então, sugiro que você se deite ou sente-se de forma confortável, coloque uma música de frequência Hz (sugestões abaixo), respire focando sua atenção na inspiração e expire soltando o corpo e a mente, deixando eles relaxarem. Simplesmente solte. Tente se manter consciente e relaxado, mas se dormir tudo bem no início. O importante, nessa primeira etapa é você aprender a relaxar. Depois, você pode aprender a simplesmente forcar nesse exercício de respiração e relaxamento de maneira consciente. E daí você pode aumentar o tempo, de acordo com sua disponibilidade. 

Antes de cada sessão você pode fazer perguntas do tipo "o que preciso transmutar hoje?", "o que preciso perceber sobre mim mesmo?", "o que preciso entender sobre essa situação x?", "que causas e condições dentro de mim estão por trás dessa ansiedade?". E deixe que a resposta venha seja durante a sessão ou fora dela, por meio de imagens, insights, sonhos, um amigo, um filme, um vídeo... Sincronicidades. E se percebendo melhor, você pode escolher treinar a sua mente no dia a dia para reagir de forma diferente. Treinar a mente para perceber a impermanência da vida. Mas você vai fazer isso a partir de uma mente relaxada e atenta, que tem como suporte seus encasulamentos para transformação.

Um abraço relax e amoroso,

Ju Macedo

Playlist de Músicas Frequenciais Hz (no YouTube você pode descobrir mais):